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quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

O primeiro ultrassom da Olívia

 No primeiro dia que vimos nossa filha eu fiquei em choque. Eu não tenho vergonha de dizer isso. Tá bom, vai. Eu fiquei um pouco envergonhada em relação ao meu marido. Eu não conseguia fingir que eu tinha visto e entendido as mesmas coisas que ele me explicava com tanta alegria e os olhinhos brilhantes.

No próximo dia 15, a minha amigona Grace vai ver seu filhote pela primeira vez. Eu imagino a ansiedade que ela está. Grace, vai dar tudo certo, viu? Me liga e conta tudinho! E não se preocupe em dizer que foi tudo lindo, que você chorou, ficou emocionada. Você me conhece e sabe da minha opinião :)

Bem, a minha ultrassom foi um pouco frustante, eu não sai muito feliz, não! E que mania é essa que tudo tem que chorar, se emocionar e sair saltitante? Essa imagem que é vendida que tudo na maternidade é um sonho. Me poupe, né? Cadê a Shibukawa que não faz logo o blog "Mãe na real" (que eu já encomendei váááárias vezes).

No dia 25 de outubro de 2012 fomos para a nossa primeira ultrassom. Vou falar da minha experiência, não tenho nenhuma propriedade para dizer termos técnicos e fazer análises profissionais.

O nome dessa primeira ultrassom: Ultrassom GESTACIONAL ou OBSTÉTRICO INICIAL. Nele foi verificado:

- se a data da última menstruação era compatível com o tamanho do embrião;

- a quantidade de bebês;

- posição, tamanho, contorno e textura do útero;

- comprimento do colo uterino;

- análise do saco gestacional;

- se há ou não sinais de deslocamento ovular;

- medida do embrião de acordo com o comprimento cabeça-nádegas;

- os batimentos cardíacos e,

- a vesícula vitelínica.


Na data desse exame eu estava com 10 semanas, foi via abdominal, a médica querida Patricia Thomaz de Oliveira (linda, educada, gentil e muito carinhosa), na SaudImagem em Santos (13) 3202-2650.  Eu levei meus últimos exames de mamas e transvaginal, para possíveis comparações.

Então, o que me deixou tão "despetalada" ao sair desse exame? Bem, é tudo muito engessado, sabe? Não é uma coisa romântica, fofa e emocionante. São análise de dados. Mesmo com toda a elegância e cordialidade da Dra. Patrícia, é uma coisa rápida e certa.

Sei lá, o que minha cabeça imaginava. Mas, é tão seco, gente. Aquela imagem preta e branca, sem nenhuma qualidade, não tem profundidade, muito primitiva. Sem falar que o coração não é tum-tum-tum-tum, é um ruído um pouco estranho.

Com todo o meu esforço eu não conseguia ver 10% do que o marido via e conversava com a médica. Tiago, sempre todo desenvolto, em tudo. (Dá uma raiva)!

Olha nosso bebê! Vai gente, concorda comigo. POR FAVOR! kkk...


Bebê muito querido, mas ainda bem difícil de enxergar detalhes. NOSSO BEBÊ TINHA 3 CM DE COMPRIMENTO.

Meu MARI é tão fofo, tão fofo, que ele fez esse contorno no computador para que eu pudesse ver o que ele estava vendo. Facilitou, viu?

 Na próxima vez que eu for falar de ultrassom, vocês vão ver que a segunda foi uma sensação muito melhor e mais feliz :) Ufa!

NUNCA FINJA QUE VOCÊ ESTÁ SENTINDO UMA COISA SÓ POR CAUSA DOS OUTROS. Chorar ou não ao ouvir o coração do seu filho, pela primeira vez, não significa ser ou não uma boa mãe.

Eu não chorei no dia do meu casamento e isso não influencia o quanto o marido me faz feliz, nem no quanto nos amamos, certo?


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