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sábado, 26 de janeiro de 2013

Preparando os pugs para a chegada da Olívia!

Há cinco meses estamos esperando a Olívia. Há cinco meses estamos preparando nossos cãezinhos para as mudanças que acontecerão no nosso lar. Já escrevi aqui sobre o que penso da relação bebês x cães.

Não querer me preocupar - antes da hora - de como será essa convivência entre os três, não significa que não estejamos preparando os pugs para essa nossa nova realidade.

Os nossos cães tinham acesso livre a casa. Mesmo ficando sempre onde estávamos, eles circulavam por todos os lados. Essa liberdade toda acabou com vários objetos da nossa casa. Fomos educando os dois e aos poucos tudo foi se adequando.

Ao longo desse primeiro ano juntos mudamos muito, até que quando encontramos o melhor para todos em relação ao lugar para eles comerem, fazerem as necessidades, brincarem e dormirem... Tcha-rã! Veio a Olívia. Bem, ainda não veio, né? Mas, já precisamos nos adaptar.



O primeiro passo foi comprar uma casinha. Escolhemos uma que coubesse os dois juntos, que houvesse espaço para eles se moverem, que não apresentasse risco para eles e que fosse fácil de limpar.

A escolha foi um modelo de plástico, com o telhado móvel e com uma porta grande. O número da casinha para dois pugs é a de número 3. 

Acreditem, com o coração apertado nossos meninos foram "morar na sacada". Sacada não é lugar de pet. Não é mesmo! Tem que ter muita segurança e supervisão. Precisamos nos importar com a temperatura, o sol, o risco de queda e sobretudo com o bem-estar dos cães.

Antes de cinco meses é recomendado evitar situações de estresse com os filhotes: como deixá-los sozinhos, excessivamente presos e sentindo-se abandonados. Passando esse período o ideal é apresentá-lo a essas situações com tranquilidade.

Se nós tivéssemos deixado para fazer todas as mudanças com o nascimento da Olívia, não só eles sofreriam, como nós também. 


Para a nossa surpresa tudo foi muito mais fácil do que imaginávamos. Os pugs se adaptaram bem ao espaço reduzido, fazendo suas necessidades corretamente no lugar demarcado, a água está sempre no mesmo lugar. Se adaptaram a usar a casinha conforme o clima e conseguem brincar e continuam felizes. Eles ficaram a até mais limpos e educados. Eles tomaram aquele espaço como deles.

O fator mais importante para que tudo funcionasse tão bem, foi a rotina que nós criamos para os cães. Dá trabalho! Muito trabalho. Eles tem hora para tudo e nós não podemos deixar de seguir nunca os horários e comandos estabelecidos.

Para eles não importa se estamos de férias, trabalhando, exausto, doentes... as porções de comida são sempre no mesmo horário, as brincadeiras precisam existir, precisam de brinquedos, tudo tem que estar sempre limpo... se eles ficaram jogados, já era! Ficam agitados. Detalhe: eles acordam entre 6h ou 7h, independente se nós formos dormir cedo ou tarde. Tipo, hora do café da manhã.

Miró
Você tem que ser forte! Seu cãozinho tentará te manipular muito. Você vai ter muita vontade de ceder aos seus pedidos. Seja firme, é para o bem dele, seu e do seu bebê.

O Monet, ás vezes, fica um pouco mais bravo, quer sair a hora que bem entende, quer fazer o que quer. Eu descobri (nessas minhas férias) que ele fica em dúvida se estamos em casa. Por não enxergar, quando ele não sente nosso cheiro ou escuta nossa voz, o danadinho começa a aprontar para chamar a atenção. 

Com uma voz suave e firme, quando o Monet começa a querer "apavorar" eu converso com ele. Digo que estou aqui, aviso que em pouco tempo ele vai sair da sacada e que vamos ficar juntos. Alguma semelhança com o bebês que acordam, começam a chorar e ao escutar a voz de seu cuidador se acalmam, hein? Hein? É a mesma coisa.

O MIró nos olha pelo vidro, quando quer pula, vem até a gente (o levamos novamente no lugar que ele deve ficar) e pronto! Agora o Monet começa a fazer coisas para chamar nossa atenção. Já era Monet! Te saquei. Já sei te acalmar...

Pode confiar! Seus cãezinhos vão conseguir se reorganizar no espaço novo, comece o quanto antes, aos poucos. O ideal é que ele não associe as mudanças ao novo integrante da família. Os dois pugs já estão adaptados a realidade. Está tão bom que eu nem sei o motivo de não termos feito isso antes.

Eu evito pegá-los no colo, mas é tão dificil. Eu amo ficar com eles no colo e eles me pedem colo (sério). Fomos diminuindo aos poucos. Também o mari reduziu o transitar deles por cima da minha barriga. Eles me faziam de caminho, sabe? Não pode mais. 

A gente conta tudo para eles e mostra as fotos. Eles participam de tudo. O Miró supervisionou a montagem dos móveis da Olívia, diz que foi uma piada. 

Um vez ou outra, bem raro... eu deixo eles entrarem no quarto, finjo que não vi, só para eles irem  acostumando com os cheiros novos. Só um minutinho basta. 

A partir de hoje, eu não estou mais deixando com que eles sentem no meu colo quando estou sentada. Está difícil, mas a gente se acostuma. Eles precisam sentar ao meu lado, não no meu colo necessariamente.

Mesmo que você não queira "prender" seus cãezinhos, é preciso, ao menos, não permitir que eles: frequentem com liberdade o quarto do bebê, não brinquem com os brinquedos da criança e não subam nos móveis do seu filho.

Essa questão do brinquedo nós começamos a perceber a importância depois que ganhamos um pinguim de pelúcia da Andréa Hungria para a Olívia no Natal, e eles não aceitavam que não era deles. Foi difícil explicar que nem todos os brinquedos do mundo eram deles. Melhorou, mas precisa sempre reforçar.


Depois as coisas podem mudar, mas o começo tem que ser tranquilo para todos da sua família. Não esqueça que você irá ser uma mãe recém-nascida. Muitas mudanças, muitas descobertas e ainda mais responsabilidades. Pelo menos eu acho que vai ser assim!

Agora os próximos passos só no oitavo mês...

Pessoas, como foi com vocês? Como prepararam os seus pets para as grandes mudanças da sua família?


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