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domingo, 12 de maio de 2013

Confirmação de presença - RSVP

Nosso bebê está para nascer, nossos dois afilhados vão fazer aniversário e a minha cunhada vai ficar noiva. Eventos! Temos aniversários de pessoas queridas quase todos os dias de maio.

Não passa pela nossa cabeça, nem por um momento, não estar presente nessas três super comemoração, ao mesmo tempo, nós não sabemos como fica a vida com a chegada de um recém-nascido.

Larissa, nossa menina querida, fará 11 anos, dia 01 de junho. Pedrinho, o japa mais lindo do pedaço completará 2 anos, dia 20 de junho e, Talita e Erick ficarão noivos em 06 de julho. 

Hoje pela manhã recebemos o convite de aniversário do nosso afilhado e imediatamente respondi a minha comadre explicando a nossa situação, por mais que a pessoa seja doce, fofa, consciente, próxima e querida é obrigação do convidado confirmar ou não a presença no prazo estabelecido pelo 'dono da festa'.

Sei lá o motivo das pessoas não se importarem com o convite que o outro faz com tanto carinho. A pessoa só se toca quando ela é a anfitriã. Isso é um fato. A maioria faz pouco caso e ignora 'o pobre coitado' que deseja mais que tudo saber quem vai e quem não vai , quem vem ou quem não vem, para poder se organizar e evitar o desperdício, que vai muito além do dinheiro.

O 'problema' de ter um recém-nascido é nosso e os anfitriões não são obrigados a se moldar a nossa nova realidade. Então como fica? 

(   ) Ignorar o convite e vê na hora, se der, dar uma passadinha.
(   ) Confirmar mesmo sabendo que tem chances de não ir.
(   ) Dizer que não vai, sem ao menos tentar ir e 'magoar' a pessoa querida.
(   ) Confirmar e ir, independente do que acontecer no dia.
(   ) Abrir um buraco e se esconder até a data do evento. Depois aparecer com a cara mais lavada do mundo. Tipo: Não aconteceu nada!


Ignorar o convite e ver na hora, se der... dar uma passadinha - Vou ser bem sincera que ignorar não dá, tem que justificar. Convite se responde em até 24 horas que você o recebeu. Seja honesto! 
Convites virtuais tornam essa prática ainda mais complicada e aumenta as chances de erro. Já fui convidada para eventos que não recebi os dados da festa, por causa de uma mudança de e-mail. Nenhuma das partes sabiam a situação da outra.
 A tal passadinha depende de algumas questões. Por exemplo: Eu não entro para dar um abraço nos noivos em uma recepção que a pessoa gastou todas as suas economias e a minha passada pela porta vai implicar em R$250, fora todo o desperdício que isso inclui. Se está certo ou errado, não sei. É a minha opinião. Eu sou do tipo que chama o maitre e explico que vou entrar, cumprimentar o anfitrião e sair. Se for possível, ok! Se for negado, saio sem ser percebida.
Lógico que depende muito da sua importância para o convidado. Vão ter casos que só da pessoa ver você, por um segundo, vai ser a melhor coisa do mundo. Veja se essa é a realidade.
Eu já presenciei gente que entra na festa, dá o nome na porta do buffet para dizer "Não vou vir, não vou poder ficar" e sair. É o Ó! SEM NOÇÃO.

Confirmar mesmo sabendo que tem chances de não ir - Se furar a comemoração vai te deixar mal com o anfitrião, não adianta prolongar o problema. Muita gente sabe que não vai estar presente e confirma só para não ficar chato. Só que acaba ficando muito mais chato depois. 
Ouvir uma pessoa dizer, com sinceridade que não vai pode até ser triste, se você gostaria tanto da presença daquele convidado, mas saber que ele não foi e sabia que não ia é muito, muito, muito pior. 
Encare a situação. Se você é um convidado secundário "Não poderei comparecer, obrigado pelo convite" bastam. Se você é tipo A, super querido, intimo e importante: justifique com mais carinho, só que sempre na verdade.

Dizer que não vai, sem ao menos tentar ir e 'magoar' a pessoa querida - Eu prefiro. A mágoa dá e passa. Esse caso é quando há um limite para responder o convite diferente do que você terá a certeza se estará presente ou não.
Eu prefiro dizer que não vou e se surgir a oportunidade de ir, comentar com a pessoa da possibilidade, mas tendo toda a noção de que posso levar um não, bem merecido.

Confirmar e ir, independente do que acontecer no dia - Quando eu confirmo é que eu vou mesmo! Porém, as vezes, acontecem algumas situações imprevistas. 
Semana passada mesmo estávamos nos preparando para encontrar pessoas que amo muito e era muito importante para mim estar com elas, acredito que o contrário também. O motivo do encontro era muitíssimo digno. Só que depois que saímos de casa, já prontos e rumo ao local, vááááários imprevistos aconteceram com a gestante aqui. Imediatamente comuniquei, via sms, a nossa ausência, justifiquei e pedi desculpas. Via sms, no máximo e-mail, pelo amor de Deus, nada de ligar para a pessoa que está super atarefada e ficar alugando seus ouvidinhos, certo?
Com um pouco de bom senso, você vai conseguir saber o que vai valer mais: ir, pronto e acabou OU assumir o imprevisto. No meu caso, depois das coisinhas que aconteceram eu não estava mais me sentindo muito bem e seria uma companhia desagradável. 
Não suporto ficar de canto no evento fazendo doce! Prefiro me ausentar, sabe?

Abrir um buraco e se esconder até a data do evento. E, depois... aparecer com a cara mais lavada do mundo. Tipo: Não aconteceu nada! - Primeiro que fingir que não viu o convite está no topo dos erros. Existem algumas exceções, mas isso é assunto para um outro post. Elaboro depois. Desça do muro, meu filho!
Seja qual foi o motivo para você receber o convite, ficar calado ou tomar qualquer atitude, se você não foi, tem que justificar TIPO ELEIÇÕES, manja? É obrigatório! O nível da justificativa depende da intimidade, como já comentei acima.
Fuja do 'deixa que o tempo faz o resto' e assuma seus motivos. Depois não vá reclamar de ficar de fora nas próximas comemorações. É você quem se coloca na situação de ser tesourado de todos os eventos, muitas vezes, sem perceber.

Eu não sou perfeita, sei que erro muito! Já deixei de ir em vários encontros, por motivos importantes e por coisas fúteis, sigo vivendo e errando, mas sempre, SEMPRE, S-E-M-P-R-E  esclareço ao anfitrião a minha ausência. Dignidade, Brasil! Pode ser pessoalmente, por telefone, mensagem de texto ou voz no celular, e-mail, redes sociais, bilhete, carta... qualquer coisa.

Fica tranquilo que depois que você estiver no lugar do outro, você aprende direitinho. A gente só aprende assim, é a nossa natureza!

Então como resolvemos os três eventos perto do nascimento da bebê?

Conversei com a minha comadre Dani sobre o aniversário do Pedrinho de coração aberto. Nós vamos fazer o possível e o impossível para irmos. A festinha será em buffet e mesmo que não fosse, precisa ter o mesmo carinho, conseguimos uma exceção em deixarmos a confirmação de presença em aberto, devido nossa intimidade. Não há outra opção. Só que vamos nos empenhar. Para mim, em último dos últimos casos, só vai o padrinho :-(

O aniversario da Lari é um pouco mais difícil, Olivia vai ter poucos dias. Eu espero ao menos descer do carro nem que for vazando leite e dar uma abraço na nossa menininha adolescente. Mas minha tia-comadre já falou para ela para não nos esperar. Pedagogia da realidade. Tia Bia é uma figura!

O noivado, Dona Olívia já vai estar maiorzinha. Na nossa inocente cabecinha será super possível. A data já foi modificada para esperar mais uns diazinhos... Titia pensando sempre na nossa bebê. Obrigada, Tia Talita!

E vocês, como resolvem esses PEN-DÊ-PAS?

Reeditando: O aniversário da afilhada fui apenas eu, Tiago ficou com a Olívia. No aniversário do afilhado nós não fomos, já que estávamos num período muito complicado do aleitamento e no noivado o Tiago foi primeiro e nós fechamos já da metade para o final :-)

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