Mãe desnecessária
"A boa mãe é aquela que vai se tornando desnecessária com o passar do tempo." Várias vezes ouvi de um amigo psicanalista essa frase, e ela sempre me soou estranha.
Chegou a hora de reprimir de vez o impulso natural materno de querer colocar a cria embaixo da asa, protegida de todos os erros, tristezas e perigos. Uma batalha hercúlea, confesso.
Quando começo a esmorecer na luta para controlar a super-mãe que todas temos dentro de nós, lembro logo da frase, hoje absolutamente clara. Se eu fiz o meu trabalho direito, tenho que me tornar desnecessária.
Antes que alguma mãe apressada me acuse de desamor, explico o que significa isso.
Ser “desnecessária” é não deixar que o amor incondicional de mãe, que sempre existirá, provoque vício e dependência nos filhos, como uma droga, a ponto de eles não conseguirem ser autônomos, confiantes e independentes.
Prontos para traçar seu rumo, fazer suas escolhas, superar suas frustrações e cometer os próprios erros também. A cada fase da vida, vamos cortando e refazendo o cordão umbilical.
A cada nova fase, uma nova perda é um novo ganho, para os dois lados, mãe e filho. Porque o amor é um processo de libertação permanente e esse vínculo não pára de se transformar ao longo da vida. Até o dia em que os filhos se tornam adultos, constituem a própria família e recomeçam o ciclo.
O que eles precisam é ter certeza de que estamos lá, firmes, na concordância ou na divergência, no sucesso ou no fracasso, com o peito aberto para o aconchego, o abraço apertado, o conforto nas horas difíceis.
Pai e mãe - solidários - criam filhos para serem livres. Esse é o maior desafio e a principal missão. Ao aprendermos a ser “desnecessários”, nos transformamos em porto seguro para quando eles decidirem atracar.
(Autor desconhecido)
lindaaaa......
ResponderExcluirFelicidades
beijos da Dinda Michele Almeida
Madrinhaaaaaaaaaaaaaaa, que saudade! Mas, isso não importa.
ExcluirA gente se gosta do mesmo jeito.
Beijo grande.
Obrigada pela visita
Hoje também penso assim, acredito que os filhos precisam ser independentes.
ResponderExcluirNinguém disse que vai ser fácil, mas é necessário.
Beijos
Gustavo, a Andréia tá muito mãe, hein?
ExcluirEu entendi o que você falo. E imagino o que passou pela sua cabeça.
Com tudo você cresceu muito né, amiga?
Força sempre viu!
Família é tudo de bom mesmo.
Beijo, beijo, beijo!
O Gustavo concordou rsrsrs.
ResponderExcluirE verdade amiga, parece que vivi 5 anos em 1.
Obrigada.
Bjussss
Que bom.
ExcluirO amadurecimento é sempre bem-vindo.
Beijo
Ná