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sábado, 26 de janeiro de 2013

24 semanas de Olívia!

Mãe desnecessária



"A boa mãe é aquela que vai se tornando desnecessária com o passar do tempo." Várias vezes ouvi de um amigo psicanalista essa frase, e ela sempre me soou estranha.


Chegou a hora de reprimir de vez o impulso natural materno de querer colocar a cria embaixo da asa, protegida de todos os erros, tristezas e perigos. Uma batalha hercúlea, confesso.



Quando começo a esmorecer na luta para controlar a super-mãe que todas temos dentro de nós, lembro logo da frase, hoje absolutamente clara. Se eu fiz o meu trabalho direito, tenho que me tornar desnecessária.



Antes que alguma mãe apressada me acuse de desamor, explico o que significa isso.


Ser “desnecessária” é não deixar que o amor incondicional de mãe, que sempre existirá, provoque vício e dependência nos filhos, como uma droga, a ponto de eles não conseguirem ser autônomos, confiantes e independentes.


Prontos para traçar seu rumo, fazer suas escolhas, superar suas frustrações e cometer os próprios erros também. A cada fase da vida, vamos cortando e refazendo o cordão umbilical.


A cada nova fase, uma nova perda é um novo ganho, para os dois lados, mãe e filho. Porque o amor é um processo de libertação permanente e esse vínculo não pára de se transformar ao longo da vida. Até o dia em que os filhos se tornam adultos, constituem a própria família e recomeçam o ciclo.


O que eles precisam é ter certeza de que estamos lá, firmes, na concordância ou na divergência, no sucesso ou no fracasso, com o peito aberto para o aconchego, o abraço apertado, o conforto nas horas difíceis.


Pai e mãe - solidários - criam filhos para serem livres. Esse é o maior desafio e a principal missão. Ao aprendermos a ser “desnecessários”, nos transformamos em porto seguro para quando eles decidirem atracar.

(Autor desconhecido)






6 comentários:

  1. lindaaaa......
    Felicidades
    beijos da Dinda Michele Almeida

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    1. Madrinhaaaaaaaaaaaaaaa, que saudade! Mas, isso não importa.
      A gente se gosta do mesmo jeito.

      Beijo grande.

      Obrigada pela visita

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  2. Hoje também penso assim, acredito que os filhos precisam ser independentes.
    Ninguém disse que vai ser fácil, mas é necessário.
    Beijos

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    1. Gustavo, a Andréia tá muito mãe, hein?

      Eu entendi o que você falo. E imagino o que passou pela sua cabeça.
      Com tudo você cresceu muito né, amiga?

      Força sempre viu!
      Família é tudo de bom mesmo.


      Beijo, beijo, beijo!

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  3. O Gustavo concordou rsrsrs.
    E verdade amiga, parece que vivi 5 anos em 1.
    Obrigada.
    Bjussss

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